Viver é diferente de estar vivo: Os sinais de que você está no piloto automático (e como despertar)

Gotas de chuva em uma janela de vidro, com um jardim de rosas cor-de-rosa ao fundo. A imagem simboliza o despertar para a beleza nos momentos simples, como o cheiro da chuva e as rosas do jardim da mãe, tema do post "Viver é diferente de estar vivo".

Os sinais de que você está apenas “existindo”

O cansaço que não some depois do sono

Caraca, galera, quantas vezes nós já nos jogamos na cama, exaustos, esperando que o sono seja uma espécie de reset? Mas aí o dia amanhece, e aquela fadiga profunda continua grudada na gente como uma segunda pele. É como se o corpo estivesse lá, mas a alma ainda estivesse cansada. E o pior é que, às vezes, nem notamos que estamos simplesmente existindo, porque a rotina nos engole, e a gente só segue rolando a bola.

A sensação de estar sempre no piloto automático

Você já teve aquela sensação de que está só cumprindo tabela? Acorda, trabalha, come, dorme, repete. Tudo parece mecânico, como se a vida estivesse passando num filme, e você fosse só um espectador distante. É como se a gente estivesse vivendo no modo piloto automático, sem realmente sentir, sem realmente experimentar. E, quando percebemos, já passamos dias, semanas, meses, sem de fato ter vivido algo que nos faça sentir vivos.

Quando os likes substituíram os abraços

É incrível como a tecnologia nos conecta e desconecta ao mesmo tempo, né? Quantas vezes a gente abre o celular, vê uma mensagem, um like, um comentário, e sente uma falsa sensação de conexão? Mas, no fundo, o que a gente realmente precisa é de um abraço apertado, de um olhar nos olhos, de uma conversa que vá além das telas. Quando os likes substituem os abraços, a gente pode até estar conectado com o mundo, mas está desconectado de si mesmo. E é aí que percebemos: estamos existindo, mas não estamos vivendo.

A virada: pequenos gestos que me trouxeram de volta

A primeira vez que parei para sentir o cheiro da chuva

Nossa, foi algo tão simples, mas que mudou tudo. Eu tava ali, correndo como sempre, tentando resolver mil coisas ao mesmo tempo, quando de repente a chuva começou. Achei que ia me irritar, mas algo me fez parar. Parei e respirei fundo. Sentir o cheiro da chuva, aquele frescor no ar, foi como se o tempo tivesse dado uma pausa só pra mim. Naquele momento, percebi que viver não é só sobre cumprir metas, mas sobre sentir cada instante. E foi ali que comeci a reconsiderar minha vida.

Escrever três gratidões por dia mudou minha visão

Comecei a escrever três coisas pelas quais eu era grata todo dia. No começo foi difícil, tri, mas depois de uma semana, eu já via a vida de outro jeito. Pode parecer besteira, mas quando você para pra pensar nas coisas boas, por menores que sejam, tudo muda. Um café quente pela manhã, uma mensagem de um amigo, o abraço apertado dos meus filhos. Essas pequenas coisas me mostraram que a felicidade está nos detalhes. Esse hábito simples me ensinou a ver beleza onde antes só via rotina.

Como dizer “não” me ensinou a dizer “sim” para mim

Eu sempre fui aquela pessoa que dizia “sim” pra tudo. Pra todo mundo. Pra todo pedido. Até que um dia, eu simplesmente não aguentei mais. Foi então que aprendi a dizer “não”. E, caramba, isso mudou tudo. Quando comecei a dizer “não” para o que não me fazia bem, abri espaço para dizer “sim” para mim mesma. Meus limites se tornaram meu maior ato de autocuidado. Aprendi que não preciso agradar a todos para ser feliz. E essa foi uma das maiores lições da minha vida.

As lições que aprendi no caminho de volta à vida

Vulnerabilidade não é fraqueza, é coragem

Nossa, como eu demorei pra entender isso. Achava que mostrar minhas feridas era sinônimo de fraqueza, que as pessoas iam me julgar ou achar que eu não dava conta da vida. Mas aí, no meio do caminho, descobri que quebrar é humano – e reconstruir, então, é quase divino.

Lembro do dia em que chorei no meio do trabalho, sem conseguir disfarçar. Em vez do julgamento que temia, veio um abraço. E naquele momento entendi: vulnerabilidade é a língua que a alma fala quando cansa de mentir. Foi assim que comecei a trocar a armadura pelo coração aberto.

A beleza escondida nos momentos simples

Quantas vezes passei correndo pela vida sem perceber o café ainda quente, o cheiro de chuva no quintal, a risada da minha mãe ao telefone? Foi preciso quase perder tudo pra entender que a vida não acontece nos grandes eventos, mas nos intervalos.

  • O silêncio compartilhado com alguém que ama
  • O pão fresco que lembra a infância
  • O abraço que dura um segundo a mais

São esses fios dourados que tecem o tapete onde dançamos nos dias bons – e que nos amparam quando caímos.

Por que ajudar os outros me ajudou a me encontrar

Tinha uma época em que achava que precisava estar 100% resolvida pra estender a mão. Que ironia, né? Foi justamente quando me doei sem esperar nada que encontrei pedaços de mim que nem sabia estavam perdidos.

“A gente se acha nos espelhos que são os outros. Às vezes o que você precisa não é de respostas, mas de perguntar ‘e você, como tá?'”

Seja ouvindo uma amiga no parque, voluntariando no abrigo ou só segurando a porta do elevador com um sorriso. Cada gesto foi um tijolo reconstruindo minha casa interior. Aprendi que curar não é só receber – é também dar o que falta em você.

Como cultivar o “viver” no dia a dia

Rituais matinais que não têm nada a ver com produtividade

Acordar e já pensar em como será a lista de tarefas do dia? Quanta pressão, né? Mas e se, em vez disso, a gente começasse o dia com algo que alimenta a alma e não só o cronograma? Pra mim, foi um despertar literal. Comecei a reservar os primeiros minutos da manhã para coisas simples, como sentir o sol na pele, tomar um café olhando pro quintal, ou até só respirar fundo. Não é sobre ser produtiva, é sobre estar presente. E galera, isso mudou tudo. São momentos pequenos, mas que me lembravam: viver é diferente de estar vivo.

A arte de conversar olho no olho (até com estranhos)

Sabem aquela coisa de ficar olhando pro celular enquanto conversa? Pois é, eu também fazia isso até perceber o quanto estava perdendo. Um dia, decidi me desafiar: em todas as conversas, olhar no olho da pessoa. Caramba, que impacto isso teve! Não só nas relações próximas, mas até com estranhos. Na padaria, no ônibus, no elevador. Um simples “bom dia” olhando nos olhos pode criar uma conexão autêntica. É como se a gente dissesse: “Eu te vejo, você importa”. E isso, gente, é um jeito potente de cultivar o viver no dia a dia.

Quando a terapia virou meu espaço sagrado

Terapia era algo que eu via como uma “necessidade”, uma forma de resolver “problemas”. Mas, em algum momento, ela se transformou em algo muito maior: virou meu espaço sagrado. Não é só sobre falar dos desafios, é sobre entender quem sou, onde estou e como sinto. É um lugar onde posso chorar, rir, me perder e me encontrar. E sabe o que percebi? Que esse espaço me ensinou a honrar meu próprio tempo, a me permitir ser humana, frágil e, ao mesmo tempo, forte. Terapia não é mais uma obrigação, é um presente que dou a mim mesma. E isso, queridas, faz parte do viver.

O que ninguém te conta sobre escolher viver

Não é sempre felicidade, às vezes é cansaço mesmo

E galera, escolher viver não é só sobre sorrisos e vitórias. Tem dias que a gente tá exausta, sabe? Aqueles dias que só de levantar da cama já parece uma maratona. E tá tudo bem. A vida não é um mar de rosas o tempo todo, e reconhecer isso já é um passo enorme. Às vezes, o ato de escolher viver é só sobre sobreviver mais um dia, e isso já é uma vitória.

Os dias em que voltamos ao piloto automático (e tá tudo bem)

Já reparou que tem dias que a gente simplesmente entra no piloto automático? Levanta, trabalha, cuida da casa, e só. Parece que a vida tá passando e a gente nem tá aproveitando. Mas, tri, isso é parte do processo. Não dá pra estar 100% presente o tempo todo. Esses dias de piloto automático são como uma pausa, um descanso para a alma. E, de novo, tá tudo bem. A gente não precisa ser super-herói todo dia.

Convite: escreva sua própria história de vida

Comece pelo seu “porquê” escondido

Você já parou pra pensar no “porquê” que move você todos os dias? Aquele motivo que fica bem no fundo do peito, quase escondido, mas que é a chama que te faz seguir em frente, mesmo quando tudo parece difícil. Viver é diferente de estar vivo porque viver exige propósito. E o seu propósito pode estar lá, só esperando você ousar olhar pra ele. Escrever sua história de vida começa com essa busca. Não precisa ser grandioso, pode ser simples, mas tem que ser seu.

Permita-se sentir, mesmo que doa

A gente tem medo de sentir, né? A dor assusta, a tristeza parece ter o poder de nos engolir, e aí a gente foge, distrai, preenche o vazio com qualquer coisa. Mas, caramba, a cura começa quando a gente para e sente. Escrever sua história é isso também: encarar as emoções que você tem evitado. Chorar, se perder, se encontrar. É como se você estivesse abrindo uma janela pro seu coração e deixando o vento levar o que precisa ser levado. E, sim, pode doer, mas também vai libertar.

A jornada é sua, mas você não está sozinha

Às vezes, a gente se sente tão sozinha nessa jornada, como se ninguém entendesse o peso que a gente carrega. Mas olha só, você não está sozinha. Tem gente ao seu lado, mesmo que você não perceba. E, mais do que isso, tem histórias de outras pessoas que podem te inspirar, te acolher, te mostrar que você não é a única que sente o que sente. Escrever sua história é também conectar-se com o mundo. É compartilhar sua voz e, quem sabe, ser o alívio que alguém tanto precisa.

E aí, bora escrever? A sua história merece ser contada, porque ela é única, assim como você. Viver é diferente de estar vivo, e você já está vivendo. Agora, é só deixar essa vida se transformar em palavras. Tri, né?

Foto de Daia Schmidt

Daia Schmidt

Escritora que transforma vivências em palavras que acolhem e despertam coragem.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Um Convite Para Quem ama Histórias

Me deixa entrar no seu e-mail de vez em quando? Trago novidades, recomendações e um pouco de calma.